quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Europa quer combater desflorestação ilegal

Treze milhões de hectares de floresta desaparecem todos os anos, uma grande parte de forma ilegal. A desflorestação é um drama mundial responsável por 20% das emissões de dióxido de carbono.
Para fazer face a estes dois problemas, Bruxelas apresenta duas propostas. Primeira: obrigar os negociantes a garantir que a madeira que entra nos mercados comunitários foi cortada de forma legal. Estes certificados permitiriam impedir a entrada de importações originárias de abates ilegais, as quais representam, actualmente, cerca de 19% das importações europeias.
A segunda proposta visa recompensar os países em desenvolvimento que tomem acções contra a desflorestação. Os países emergentes participariam assim de um mecanismo global para o carbono florestal. Uma forma de atingir os objectivos globais de redução das emissões de gases com efeito de estufa.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Desflorestação na Amazonia

 No limite meridional da Amazónia, massas de ar frio vindas do Sul provocam temperaturas mínimas na ordem dos 12 a 15ºC em Junho e Julho. Por outro lado, as temperaturas máximas podem atingir 42ºC ou mais: existem mesmo anos de seca que se sucedem em intervalos irregulares. São devidas a uma diminuição da precipitação e podem até provocar secas catastróficas, levando por vezes à desflorestação.
As florestas estão a ser queimadas com a finalidade de criar de forma rápida pastagens para suportar a indústria de carne. Principalmente para a produção de carne enlatada .
  Necessidade de aplicar novas técnicas agrícolas para o aumento da produção.                                   Corte e abate de árvores por motosserras e outros processos devido à vilosidade da madeiras tropicais, a “madeira dura tropical”, vendida aos países mais ricos.
        As florestas estão a ser substituídas por barragens hidroeléctricas para de energia, a terra é invadida para a produção de electricidade.
  O rápido crescimento populacional nos países tropicais leva a uma constante pressão no se
ntido de ser permitido às populações estenderem--se para áreas marginais. O crescimento populacional leva assim à necessidade de se criarem novas habitações, obrigando à destruição das florestas tropicais.

A crescente dívida dos países subdesenvolvidos ao mundo industrializado encoraja à exploração de todos os recursos naturais existentes, num esforço para conseguir moeda forte a curto prazo.

Os enormes projectos de desenvolvimento, mal concebidos e inapropriados para países tropicais estão a abrir vastas áreas, anteriormente inacessíveis ao mundo civilizado.

Uma causa directamente relacionada com o abate de árvores é o facto de a Amazónia apresentar três tipos de pessoas: os índios, que têm um impacto muito reduzido no meio ambiente, os descendentes de portugueses e de espanhóis, e índios que têm a designação específica de caboclos. Os caboclos têm sangue exclusivamente índio mas têm uma cultura do Mundo Ocidental, vivendo da agricultura e da pesca. Possuem um grande impacto destruidor já que utilizam o sistema de desmatar, queimar, plantar e abandonar quando a terra deixar de ser rentável, ou seja, após um período máximo de 5/6/7 anos desde o início do cultivo da terra. O terceiro grupo de pessoas tem uma capacidade de destruição muito superior aos grupos anteriores e é um grupo relativamente recente na Amazónia, são os exploradores de ouro, os cortadores de madeira e os criadores de gado.